16 de fevereiro de 2011

Morte - O que é a Morte, o estado intermediário e a ressureição?

B. Anstey
Junho de 1990


Muitas das questões que temos, com respeito ao estado intermediário e o estado eterno das pessoas que partiram, talvez nunca sejam satisfatoriamente respondidas enquanto estivermos aqui neste mundo. No entanto, nunca deveríamos deixar que as coisas que não entendemos venham estragar nosso gozo das coisas que entendemos nas Escrituras. A Bíblia não foi escrita para meramente satisfazer a curiosidade humana, mas para nos ocupar com o Senhor Jesus Cristo que é o único capaz de encher nossos corações e nossas mentes. Todavia, muitas coisas concernentes a vida (para a alma) e a incorruptibilidade (para o corpo) foram trazidas à luz pelo evangelho (2Tm 1.10). Deus tem tido prazer em revelar estas coisas a nós para que tenhamos a "completa certeza da esperança" (Hb 6.11). De outro modo, "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1Co 15.19). Os comentários que se seguem são alguns fatos que sabemos sobre a morte, o estado intermediário e a ressurreição.

A MORTE

Cada pessoa é composta de três partes: o espírito (a parte inteligente de nosso ser que tem consciência de Deus), a alma (a fonte das emoções, apetites e desejos) e o corpo (a parte física) (1Ts 5.23). Há pelo menos três diferentes tipos de morte mencionadas nas Escrituras: a morte física que ocorre com o corpo quando a alma e o espírito se separam dele (Tg 2.26; 2Co 5.8 "deixar o corpo"; Gn 35.18 e 49.33; Jó 14.10; Ec 12.7; Lc 23;46; At 7.59); há a morte espiritual, na qual todos os homens se encontram antes da salvação, estando separados de Deus por causa dos seus pecados (Ef 2.1,5; Lc 15.24,32); e há a "segunda morte" que é a separação eterna de Deus pelo juízo (Ap 20.6,14).

A causa da morte é o pecado (Rm 5.12, 6.23). A morte, entretanto, não significa extinção, pois todos os mortos "para Ele vivem" (Lc 20.38). Os homens gostam de pensar que a morte é fim da existência de modo que possam escapar das conseqüências de seus pecados, mas as Escrituras falam que "aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo" (Hb 9.27). O corpo é mortal (sujeito à morte como vemos em Rm 6.12, 8.11; 1Co 15.53,54; 2Co 4.11) mas a alma e o espírito são imortais. E assim como a Bíblia nos diz que há somente dois modos de viver: "para si" ou "para Ele" (2Co 5.15), também nos diz que há somente dois modos de morrer: "no Senhor" (Ap 14.13) ou "em nossos pecados" (Jo 8.24). Morrer "no Senhor" é morrer estando salvo e seguro de todo juízo sob a proteção da obra consumada de Cristo e assim gozar de eterna bênção com Ele para sempre. Morrer "em nossos pecados" é sair deste mundo eternamente condenado pelo juízo. A morte do crente é preciosa à vista do Senhor (Sl 116.15) enquanto que a morte de um incrédulo é algo que o Senhor não tem prazer (Ez 33.11) pois, Ele não quer que nenhum pereça (2Pe 3.9).

A morte de um crente é chamada de "dormir" e se refere particularmente ao corpo uma vez que a alma não dorme (Mt 27.52 "corpos de santos que dormiam"; II Sm 7.12; Jo 11.11; At 7.60, 13.36; 1Co 11.30, 15.6,18,20,51; 1Ts 4.14, 5.10). Deus pode permitir que a morte tenha lugar para um crente por três razões: primeiro, para a glória de Deus (i.e., como um mártir, ver Jo 11.4, 21.18,19; Fp 1.20); segundo, porque seu serviço para o Senhor já está completo (At 13.36; 2Tm 4.7; 2Pe 1.14) e, finalmente, sob a mão disciplinar de Deus, é possível para um cristão que se comporta mal neste mundo que Deus em sua sabedoria o chame para o lar (Jo 15.2; At 5.1-11; 1Co 11.30; Tg 5.20; I Jo 5.16). Depois que Cristo ressuscitou de entre os mortos e conseguiu vitória sobre a morte (Ap 1.18), a morte agora é referida como pertencente ao crente em Cristo (1Co 3.21,22). Esse "rei dos terrores" (Jó 18.14) que mantém as pessoas em medo é agora somente um servo para o Cristão ao trazê-lo imediatamente na presença de Cristo quando sua vida termina seu curso aqui neste mundo (Fp 1.23).

O ESTADO INTERMEDIÁRIO

Seol e Hades

Seol (em hebraico do antigo testamento) e Hades (em grego do novo testamento) são uma e a mesma coisa.[1] Enquanto a morte é a condição do corpo sem a alma e o espírito, seol ou hades é a condição da alma e do espírito sem o corpo. A morte demanda o corpo, hades pede pela alma e espírito. Hades é uma condição ao invés de um lugar de almas e espíritos que partiram e simplesmente significa "o mundo do invisível". É uma condição temporária de pessoas que deixaram o corpo num intervalo entre a morte e a ressurreição. É também chamada de estado de separação (ou intermediário) uma vez que a morte separou a alma e o espírito do corpo. Seol ou Hades são expressões vagas usadas em geral para descrever os espíritos que partiram sejam eles justos ou injustos, salvos ou perdidos[2]. Assim é aplicado para ambos, o Senhor Jesus Cristo (At 2.27,31, 13.35) e os santos (1Co 15.55), tanto quanto para os perdidos (Lc 16.23, etc.). Pessoas neste estado fora do corpo são totalmente conscientes tendo memórias e emoções, etc. (Lc 16.23-25), mas não têm conhecimento das coisas que estão acontecendo no presente neste mundo, uma vez que estão em outro (Jó 14.21; Ec 9.5; Isaias 63.16; I Sm 28.15-19 quando trazido para cima, Samuel teve de ser informado da condição presente de Israel). O fato de que "os mortos não sabem coisa nenhuma" (Ec 9.5) não significa que eles não têm consciência ou que não existam. O contexto de Eclesiastes diz respeito às coisas "debaixo do sol" (Ec 1.3, etc), ou seja, neste mundo. Você não sabe o que está acontecendo exatamente agora no palácio de Buckingham, porque você não está lá, mas isto não significa que você está inconsciente. Você simplesmente não está lá para saber.

Na versão inglesa Autorizada de King James, hades é, infelizmente, traduzida como "inferno".[3] Isto pode confundir algumas pessoas, pois inferno, é o lugar final e eterno do condenado e é distintamente diferente do hades, o estado temporário daquele que partiu. Os seguintes versos no NT (versão de Jo Ferreira de Almeida), onde está "inferno" deveria ser "hades": Mt 11.23, 16.18; 1Co 15.55; Ap 1.18, 20.13-14.

Desde a vinda de Cristo temos agora o privilégio de saber mais a respeito da condição de "fora do corpo" (hades). Há uma divisão no hades entre os justos e os injustos e um grande abismo está colocado entre eles de modo que ninguém pode passar de um para outro (Lc 16.26). Sabemos agora que os justos no hades estão no paraíso e os injustos estão em prisão. Uma ilustração foi usada por A. C. Hayhoe no passado e ajuda a entender esta divisão. O salão de reuniões onde ele vivia foi construído de tal modo que ao entrar você imediatamente estava diante de um patamar onde de um lado havia escadas que levavam para o andar superior e, do outro lado, escadas que levavam para o porão. Caso você visse alguém, andando na rua, entrar nesse prédio e desaparecer porta adentro (o que ele estava comparando com a morte), não veria exatamente, como um observador externo, se ele se dirigia ao andar superior ou ao porão. O mesmo ocorre quando alguém passa pela morte. O corpo vai para a sepultura e a alma e espírito vão para o hades: para o paraíso ou prisão.

Paraíso

Os justos no hades estão no paraíso com Cristo (Lc 23.43; 2Co 12.1-4; Ap 2.7). Paraíso significa "o jardim das delícias" e descreve o estado dos justos repousando em bênção consciente. O apóstolo Paulo compara isto com o terceiro céu (2Co 12.1-4; Mt 18.10). Ele também se refere ao crente nesta condição como estando "despido" (2Co 5.4) e que é "muito melhor" que estar vivo neste corpo neste mundo (Fp 1.23). Os Judeus criam que Abraão, o patriarca deles, estava no mais alto lugar de felicidade. Assim quando o Senhor falou de Lázaro estando no "seio de Abraão" eles puderam entender claramente que Ele se referia ao seu estado de bênção (Lc 16.22).

Agora que podemos falar mais especificamente do estado desencarnado do justo estando no paraíso, hades, o termo mais vago e geral quase desaparece quando aplicado ao crente que partiu. É usado só uma vez nas epístolas com respeito aos santos (1Co 15.55). Para ilustrar isto poderíamos falar de uma pessoa que conhecemos que tenha ido para a Inglaterra, mas após saber de seu particular paradeiro, diríamos que ela (a pessoa) se encontra em Londres, Inglaterra morando com a família real. Tal é o caso com o crente que partiu deste mundo através da morte. Ele não está simplesmente no hades, mas "com Cristo" no paraíso (Lc 23.43; Fp 1.23).

Prisão

Os injustos no hades estão em uma prisão (Is 24.21-22 "os reis da terra"; 1Pe 3.19-20). É um estado temporário onde as almas e espíritos dos pecadores que partiram estão confinadas esperando pela sentença final no grande trono branco (Ap 20.11-15). Enquanto neste confinamento eles estão sofrendo tormentos (Lc 16.23-24; Is 57.20-21). Embora esta prisão dos espíritos que partiram seja somente um estado temporário, os que entram nela têm seu destino irrevogável e eternamente selado.

Alguns ficam perplexos quanto ao que significa Cristo pregando "aos espíritos (homens) em prisão" (1Pe 3.18-20) e supõem que Ele deve ter ido, após sua morte, com a missão de dar aos perdidos uma última chance de escaparem. Esta suposição é, certamente, um erro. O fato de que foi pregado aos espíritos em prisão é inegável, mas foi quando eles eram homens sobre a terra que Cristo lhes pregou pelo Espírito através de Noé (Gn 6.3; 1Pe 1.11, 3.18-19). Eles rejeitaram a pregação e conseqüentemente estão agora em prisão. O fato de que lhes foi pregado mostra assim que não estão neste lugar de prisão injustamente, mas a pregação teve lugar quando eles estavam na terra e não após Cristo ter morrido.

O abismo

O abismo (Lc 8.31; Ap 9.1-2,11, 11.7, 17.8, 20.1-3) é o lugar temporário de confinamento para os espíritos angélicos maus. Os anjos maus serão lançados no abismo quando o reino de Cristo se estabelecer na terra (Is 24.21-22). Alguns anjos maus já estão lá (2Pe 2.4; Jd 6). Eles permanecerão lá até o grande dia de julgamento no fim do Milênio (os mil anos de reinado de Cristo) que neste tempo serão lançados no lago de fogo (2Pe 2.4; Jd 6; Mt 25.41). Satanás também será preso no abismo durante o Milênio (Ap 20.1-3) após o qual ele será lançado no lago de fogo (Mt 25.41). "Tartarus" (2Pe 2.4 "no mais profundo da escuridão" como traduzido na versão de J. N. Darby) aparentemente é um lugar especial de confinamento solitário no abismo no qual alguns dos anjos caídos estão sendo temporariamente mantidos devido à malignidade pessoal deles (Jd 6). Anjos não são sujeitos à morte e nem participam da ressurreição (Lc 20.35-36).

RESSURREIÇÃO

Assim como a morte (física) é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é a reunião da alma e espírito com o corpo (Lc 8.55). O túmulo é a custódia temporária do corpo, hades é a custódia temporária da alma e espírito. Todos que morrem, sejam justos ou injustos, irão experimentar a ressurreição. Mas não serão todos ressuscitados simultaneamente. Há duas ressurreições (Jo 5.29; At 24.15). A "primeira ressurreição" (Ap 20.4-6) chamada de "ressurreição da vida" (Jo 5.29) ou "ressurreição dos justos" (Lc 14.14) é a ressurreição somente das pessoas justas. Esta ressurreição é referida como a ressurreição "de entre os mortos" (Mt 17.9; Fp 3.11; Cl 1.18, etc) porque ela é uma coisa seletiva na qual os justos são tirados de entre os maus. A primeira ressurreição tem lugar em três fases: primeiro, "Cristo as primícias" (1Co 15.23; Mt 28.1-8), então, "os que são de Cristo na Sua vinda" (1Co 15,23, 1Ts 4.15-18), depois por último, aqueles que se voltam a Deus durante o período da tribulação e são martirizados (Ap 6.9-11, 15.2) são ressuscitados no fim dos sete anos (Ap 14.13, 20.4). Todos que participam da primeira ressurreição gozarão de uma porção celestial com Cristo e reinarão com Ele sobre a terra (Ap 5.9-10). A segunda ressurreição, chamada de "ressurreição de condenação" (Jo 5.29), ou "ressurreição dos injustos" (At 24.15) é a ressurreição das pessoas más que morreram em seus pecados. Eles ressuscitarão juntos depois dos mil anos de reinado (Milênio) de Cristo (Ap 20.7, 11-15) para ficarem diante do "grande trono branco" e receberão sua sentença após o julgamento. Todos que participam desta ressurreição, que é o resto dos mortos, serão lançados no lago de fogo para sempre.

Glória

Ressurreição para o crente é o completo e final aspecto de livramento do todo o efeito e conseqüência do pecado. Quando a primeira ressurreição tiver lugar na vinda do Senhor (arrebatamento) cada filho de Deus que partiu deste mundo pela morte será ressuscitado com corpos incorruptíveis (1Co 15.51-55 "isto que é corruptível se revestir de incorruptibilidade"; 1Ts 4.15-18). Os corpos dos cristãos passarão por uma transformação quando forem arrebatados para encontrar com o Senhor nos ares (1Co 15.52-54 "isto que é mortal ser revista de imortalidade"). Os corpos dos santos (aqueles que ressuscitaram e os que foram arrebatados) serão glorificados como o corpo do Senhor Jesus Cristo que Ele mostrou aos seus discípulos na ressurreição (Fp 3.21; Rm 8.17,30; Lc 24.39-43). Quando glorificados os santos não aparentarão seus defeitos e envelhecimento, etc, mas estarão no "orvalho da mocidade" (compare Salmo 110.3 com Fp 3.21). Os santos irão também reconhecer uns aos outros naquele dia, como Pedro, Tg e Jo reconheceram Moisés e Elias no monte da transfiguração (Lc 9:28-36). Além de terem corpos glorificados os santos irão também experimentar uma moral permanente em semelhança à de Cristo (1Jo 3.2). A natureza caída e pecaminosa será erradicada para sempre (Hb 11.40, 12.23 "feitos perfeitos"). O apóstolo Paulo fala desse estado glorificado como sendo "revestidos da nossa habitação, que é do céu" (2Co 5.1-2). Também se faz referência a isso como a fase final da salvação dos santos a qual lhes foi dita que esperassem por ela (Rm 5.9, 8.11,19-25, 13.11; Hb 9.28; 1Pe 1.5). Assim a morte será "tragada pela vitória" (1Co 15.54). Mais que isto, na aparição de Cristo (depois de sete anos de tribulação), os santos em estado glorificado serão revelados ao mundo como associados com Cristo (2Ts 1.10). Eles viverão e reinarão com Ele sobre a terra no reino Milenar (Ap 20.4-6). Este estado glorificado é eterno (2Tm 2.10).

Freqüentemente ouvimos cristão dizerem dos entes queridos que partiram para estar "com Cristo" em um estado intermediário ("despidos") como estando agora na glória.[4] O estado glorificado é aquele em que os santos serão trazidos após a vinda do Senhor (arrebatamento). Cristo está na glória agora (1Pe 1.21; 2Co 3.18) e está aguardando para trazer Seus santos para ali na Sua vinda. Os santos "fora do corpo" estão no presente "com Cristo" mas não glorificados como Cristo ainda.

Inferno, o lago de fogo

Depois que o reinado de mil anos de Cristo (o Milênio) terminar, terá lugar a segunda ressurreição. O restante dos mortos que são os maus (uma vez que os justos ressuscitam na primeira ressurreição), será levantado para ficar diante do "grande trono branco" sobre o qual o Senhor se sentará como Juiz. Os livros serão abertos e suas vidas reveladas. Conseqüentemente, irão receber a sentença que lhes cabe do julgamento e serão enviados para a perdição eterna no lago de fogo (Ap 20.5,11-15). O lago de fogo é o lugar dos condenados e foi preparado para o diabo e seus anjos, mas todas as criaturas más e não arrependidas, incluindo homens e mulheres responsáveis serão encontradas lá no final (Mt 25.41,46; Ap 20.15, 21.8). A expressão "lago de fogo" é linguagem simbólica descrevendo a punição eterna do perdido. Um lago é um lugar onde rios e correntes de água terminam. Tudo que flui para ele é coletado e confinado lá. Fogo é um símbolo de julgamento nas Escrituras. Assim o lago de fogo é o lugar de confinamento sob o juízo de Deus.

Cada pessoa lançada no lago de fogo será lançada lá viva, pois eles estarão ressuscitados nesse tempo. Seus corpos serão constituídos para durar por eras eternas: nunca morrerão, mas existirão eternamente na segunda morte no lago de fogo. Não haverá crianças ou pessoas mentalmente desabilitadas, pois elas não atingiram a idade de responsabilidade em suas vidas. Deus é fiel e justo em não permitir que qualquer destes "pequeninos" pereça em uma eternidade perdida (Mt 18.10-14; II Sm 12.23, Gn 18.25). Eles estão todos sob a proteção do sangue de Cristo mesmo que não sejam inteligentemente aptos para apreciar o valor dele. As pessoas que forem para o lago de fogo serão seres humanos responsáveis que tiveram plena oportunidade para receber e crer no testemunho que Deus lhes deu de Si mesmo, mas conscientemente rejeitaram. Também não haverá ninguém lá no lago de fogo arrependido de seus pecados ou genuinamente pesaroso pelo que fizeram quando em seus corpos aqui na terra. Haverá "choro", mas será em autocomiseração. Haverá também "ranger de dentes", mas será como insultos e maldições lançadas contra Deus (Mt 8.12, 13.42,50, 24.51, 25.30).

"Inferno" e “lago de fogo” são o mesmo lugar. Será a habitação final e eterna dos perdidos. "Inferno" é a palavra usada para traduzir "Gehena" que é uma palavra grega usada para traduzir as palavras hebraicas "Vale de Hinom". O "Vale de Hinom" é um vale ao sul de Jerusalém para onde se dirigia o esgoto. Nela existia um fogo chamado "Tofete" (2 Reis 23.10, Is 30.33) queimando constantemente dia e noite com o propósito de consumir o refugo da cidade (Is 66.24). "Gehena" aparece no NT doze vezes e é corretamente traduzido por "inferno" ou "inferno ardente"[5] (Mt 5.22,29,30, 10.28, 18.9, 23.15,33; Mc 9.43,45,47; Lc 12.5; Tg 3.6). Vai também além do sentindo literal de "Vale de Hinom" referindo-se também ao lugar de eterno juízo.

Ao contrário da crença popular, não há ainda pessoas no inferno (lago de fogo). As primeiras pessoas colocadas lá serão a Besta e o Falso Profeta (Ap 19.20). Pessoas perdidas estão no presente em prisão no hades, sofrendo tormentos, mas estas pessoas irão mais tarde ser consignadas, depois de ressuscitadas, para o inferno para sempre. Para ilustrar a diferença entre a condição temporária do perdido, na prisão do hades, e o lugar final eterno do perdido no lago de fogo, suponha que uma pessoa é pega quebrando a lei e ao ser apreendida é colocada na cadeia municipal (um lugar temporário de confinamento). Ela é mantida lá até o dia de seu julgamento quando for levada diante do juiz e sentenciada por seus maus feitos. Ela é então colocada na penitenciária estadual onde servirá sua pena. A cadeia municipal representaria a prisão no hades e a penitenciária estadual o inferno (lago de fogo).

O diabo e seus anjos que serão confinados no abismo serão também lançados no lago de fogo (Mt 25.41), de modo que toda criatura má e sem arrependimento terá sua parte na eterna perdição.

Eterna perdição (2Ts 1.9; Fp 3.19; Mt 7.13; 2Pe 2.1,12, 3.16, etc.) que será a porção do perdido, não significa o cessar de existência como alguns aniquilistas ensinam. Por exemplo, se você pegou um machado e destruiu uma mesa magnificamente construída o que resta é um material imprestável num monte de entulho no chão na mesma quantidade que havia naquela bela e útil mesa. Uma vez destruída nunca terá mais a utilidade de quando foi feita. O homem foi criado para a glória de Deus (Ap 4.11). Se ele for para a perdição eterna ele não mais serve para o propósito que foi criado. Isto é chamado de perdição "eterna" porque não há recuperação para esta condição. Ela é eterna (Mc 3.29).

Assim, considerando o destino do perdido em eterna separação de um Deus que é luz e amor, sejamos mais solenes ao ver que isso logo será a porção daqueles que não crêem em Deus e não obedecem ao evangelho de Cristo.

[1] "Dicionário Bíblico Conciso" p. 357, "J. N. Darby translation", Salmo 6.5 (nota de rodapé), Mt 11.23 (nota de rodapé), F. W. Grant, "Facts and Theories as to a Future State" p. 144, "Help and Food", vol. 14, p. 140, vol. 21, p. 138, H. E. Hayhoe, "Paradíse", p. 2, A. J. Pollock, "Hades and Eternal Punishment", p. 3,10-12. Há ocasiões, entretanto, quando seol é ainda mais abrangente incluindo também a sepultura onde o corpo jaz (Gn 37.35, 42.38, 44.29,31; Nm 16.30,33; I Rs 2.6,9; Sl 49.15, 141.7).

[2] J. N. Darby, "Collected Writings", vol. 13, p. 179, C. E. Stuart, "The Unclothed State", p. 6, W. Scott, "The Book of Revelation", p. 49, 414, F. W. Grant, "Facts and Theories as to a Future State", p. 151, "Help and Food", vol. 14, p. 140, vol 30, p. 57, "Scripture Truth", vol.28, p.247.

[3] A versão de Jo Ferreira de Almeida em português também traduz hades como "inferno" em algumas passagens.

[4] J. N. Darby, "Collected Writings", vol. 31, p. 179, p. 185.

[5] Há uma grande diferença entre hades e gehena. Embora ambas sejam traduzidas como "inferno" na versão de Jo Ferreira de Almeida, somente gehena deveria ser traduzida como "inferno". Hades não é o inferno, mas gehena é. Hades é uma condição, gehena é um lugar (onde a pessoa como um todo, incluindo o corpo, é lançada como lemos em Mt 5.29,30, 10.28, 18.8,9). Hades é temporário (Ap 20.14), gehena é eterno (Mc 9.43). Hades afeta a alma (At 2.27,31), gehena afeta ambos o corpo e a alma (Mt 10.28).
 

4 de fevereiro de 2011

A diferenca entre Dom e Oficio A adiministracao da Igreja local


A Diferença Entre Dom e Ofício


“Dom” e “ofício” são quase sempre confundidos entre os cristãos. A tentativa de localizar um dom (tal como um pastor) para funcionar como um oficial em uma igreja, é uma prova clara de um desentendimento que existe nesse assunto.

Dom e oficio são duas coisas distintas na Escritura.

"O dom é exercitado em relação com o corpo de Cristo".

"O ofício é uma responsabilidade em conexão com a casa de Deus".

O dom é para a edificação; enquanto que o ofício é para atuar com autoridade. Assim como o dom é universal (para todo o corpo); o ofício é um encargo local (isto é para a assembléia local). Há uma exceção a isso – o apostolado. O apostolado é ambos um ofício e um dom. É o único caso na Escritura onde o ofício é uma coisa universal (At 1:20, 1 Pe 5:1). Doze discípulos do senhor foram apontados para o “ofício” do apostolado (Mc 3:14, Lc 6:13, At 1:20). Isso foi feito pelo Senhor enquanto Ele ainda estava na terra. Quando Judas caiu pela transgressão, aquele “ofício” foi preenchido por outro (At 1:16-26). Contudo, eles receberam o “dom” do apostolado pelo Espírito depois do Senhor ter ascendido para Sua posição celestial à direita de Deus. Os dons, como já mencionamos, fluem de Cristo no céu. “Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens... E ele deu uns como apóstolos”, (Ef 4:8-11).

Um indivíduo que tem um encargo local (ofício) em uma assembléia, poderá também ter um dom para o ensino público ou pregação (1 Tm 5:17), mas quando a Escritura trata com o assunto do dom e ofício, ela nunca confunde as duas coisas.

Quando entendermos a diferença entre estas duas coisas como a Escritura as distinguem, veremos quão realmente está distante da verdade uma afirmação, tal como, “Ele é o Pastor de uma igreja”. Sob circunstâncias normais, o servo do Senhor não é nunca o “único” dom na igreja local. Nem deve restringir o exercício do seu dom a “uma” igreja local, ou mesmo a uma certa seita no meio da igreja. Seu dom é para todo o corpo de Cristo. Para ser Escrituralmente exato, as pessoas nunca podem dizer, “Ele é o pastor de uma igreja”, mas “Ele é um pastor na igreja”.

Anciãos, Bispos ou Supervisores, e Guias ou Líderes

Separado do apostolado, existem somente dois ofícios na igreja. Um é um supervisor

(bispo)/ancião/guia. O outro é um diácono.

Quanto ao ofício de um ancião, bispo ou supervisor, e guia ou líder ; é a forma normal do Senhor guiar uma assembléia local em sua responsabilidade administrativa. O foco do seu trabalho pertence particularmente ao bem-estar espiritual da assembléia local. As três palavras nas epístolas usadas para estes que funcionam nesse ofício são “anciãos”, “bispos ou supervisores”, e “guia ou líder”. Estas palavras podem ser usadas intercambiavelmente para o mesmo ofício. Veja Atos 20:17 com 28, Tito 1:5 com 7, 1 Pedro 5:1-2.

“Anciãos” ou “presbítero” descreve a maturidade e experiência que deverá marcar os que ocupam esse lugar. Ele se refere àqueles avançados em idade. Contudo, nem todo homem idoso na assembléia necessariamente funciona neste lugar de liderança responsável (1 Tm 5:1, Tt 2:2). Isso porque nem todos podem ter a experiência, ou o exercício, ou as qualificações morais que são necessárias (1 Tm 3:1-7, Tt 1:6-9).

“Bispos” ou “supervisores” (Episkpoi) descreve o trabalho que fazem; apascentando os rebanho (1 Pe 5:2, At 20:28), velando sobre as almas (Hb 13:17), admoestando (1 Ts 5:13), etc.

“Guias” ou “líderes” (Hegoumenos) descreve a liderança que devem aplicar na assembléia local. A Escritura se refere aos que estão neste lugar como, “os que trabalham entre vós, presidem sobre vós” (1 Ts 5:12-13, Hb13:7, 24, 1 Co 16:15-18, 1 Tm 5:17). Note, é “os que” e não “o que”. Sempre que eles são citados como funções em seu lugar, são sempre referidos no plural. Eles poderão ser citados no singular, se se refere ao seu caráter pessoal (1 Tm 3:1-7), mas quando levam a cabo seu trabalho, é no plural. Isso mostra que não é coisa de um homem, é uma guarda dada por Deus aos anciãos, assim que nenhum indivíduo entre eles poderia tentar se levantar e presidir sobre uma assembléia. É triste dizer que isso não é atendido, e homens às vezes têm se levantado e assumido a direção nas assembléias locais.

Alem disso, a versão corrigida Almeida apresenta os versos citados acima como, “os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor” (1 Ts 5:12); e, “Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas” (Hb 13:17,24). Estas versões podem comunicar a idéia de que estas pessoas devem presidir sobre o rebanho de Deus, o que com certeza, não é verdade. Estes versos podem ser traduzidos, “os que trabalham entre vós, presidem entre vós”. Isso mostra que eles têm um lugar, como todos os outros membros do corpo de Cristo, “entre” o rebanho. O único lugar na Escritura onde temos alguém presidindo sobre a assembléia local é no caso de Diótrefes, e ele era um homem mau (3 Jo 9-10).

Quão diferente é tudo isso da ordem que os homens têm arranjado em suas denominações. A forma de Deus é a de ter um número de bispos em uma igreja local (assembléia) (Fp 1:1, At 20:28, Tt 1:5); a forma do homem é ter um bispo sobre muitas igrejas (assembléias)!

Submeter-se “aos que presidem entre vós” não necessariamente se refere à liderança no ensinamento público ou na pregação, mas aos assuntos administrativos da assembléia. Confundir estas duas coisas é entender mal a diferença entre dom e ofício. Eles, porém, podem ser “aptos para ensinar” (1 Tm 3:2). Isso se refere a ser capaz de expor a Palavra como foram ensinados, muito embora eles não necessariamente tenham o dom de mestre (Tt 1:9). Alguns deles que “presidem” podem não ensinar publicamente, mas é muito bom e útil quando podem. E devem ser “dignos de duplicada honra” quando o fazem (1 Tm 5:17).

Os que estão neste lugar de liderança responsável são vistos na figura de “estrelas” e “o anjo da igreja” no livro de Apocalipse (Ap 1:20, 2:1, 8, 12, 3:1, 7, 14). Como “estrelas” eles devem trazer o testemunho da verdade de Deus (os princípios da Palavra) como candeeiros na assembléia local. Isso mostra que eles devem ser instruídos na Palavra (Tt 1:9). Quando a assembléia enfrenta um problema ou uma questão, eles devem estar aptos para prover de luz da Palavra de Deus naquilo que a assembléia deve fazer. Atos 15 nos dá uma ilustração do trabalho deles. Depois de ouvir o problema que estava transtornando a assembléia, Pedro e Tiago, como “estrelas”, deram a luz sobre o assunto, Tiago aplicou o princípio da Palavra de Deus, e então deu seu julgamento do que ele cria que o Senhor queria que eles fizesse (At 15:15-21).

Como “o anjo da igreja”, estes mesmos neste lugar de responsabilidade, atuam como mensageiros

para executar o pensamento de Deus na assembléia no cumprimento destas coisas que foram decididas. Isso também é ilustrado por Atos 15. Depois de terem determinado o que foi crido ser o pensamento do Senhor em conexão com o problema, eles “tomaram a liderança” na assembléia local em levar a cabo Seu pensamento. Eles propagaram suas conclusões para a assembléia para não atuar independentemente dela, a qual também creu ser o pensamento do Senhor. Isso foi seguido por uma carta que foi enviada aos irmãos em Antioquia notificando-os de como o problema foi resolvido (At 15:22-33).

Em alguns aspectos o trabalho dos pastores (guia) e dos anciãos são similares. Ambos são chamados para apascentar e alimentar o rebanho. Mas os dois não são nunca equiparados. O pastor não limita seu serviço à localidade, enquanto que o ancião/supervisor/guia limita.

Diáconos

Enquanto aqueles que estão no ofício de ancião/supervisor/guia, estão ocupados com o bem-estar espiritual de uma assembléia local, estes que estão no ofício de diácono devem estar ocupados com os cuidados temporais de uma assembléia local (At 6:1-6, 1 Tm 3:8-13). Diácono pode ser traduzido como “ministro” pois ministro na Bíblia não está confinado somente às coisas espirituais (Lc 8:3, At 6:1 “ministério cotidiano”, 12:25, 13:5, Rm 16:1). Os diáconos ministram nas coisas temporais, mas seu serviço para o Senhor, necessariamente não precisa estar confinado áquela exclusividade. Se eles tivessem um dom para ministrar a Palavra, eles poderiam exercitar aquele dom já que o Senhor os pode guiar (1 Tm 3:13). Ambos Estevão e Filipe, que eram diáconos, também tinham dons para ministrar a Palavra. Estevão tinha dom para o ensino (At 7); e Filipe tinha o dom de evangelista (At 8:5-40, 21:8). As irmãs também podem servir como diaconisas. Romanos 16:1 diz, “Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia”. Embora, elas não pudessem preencher aquele lugar em copetência oficial, porque Paulo disse a Timóteo que os tais deveriam ser “maridos de uma mulher”, o que mostra que os tais eram homens (1 Tm 3:12). Estes que estão nesse ofício também tinham que ter qualificações morais em suas vidas, similares àqueles dos anciãos/supervisores/guias.

A Escolha dos Anciãos

A pergunta que pode ser feita é, “Como as pessoas entram neste ofício?” Em todos os casos nas escrituras, eles eram escolhidos. Mas, em nenhum lugar na Escritura lemos que anciãos foram escolhidos pela igreja – a assembléia loca! Justamente como mostramos não existe nenhuma assembléia local na Bíblia que tenha escolhido seu pastor, não existe também uma assembléia que tenha escolhido seus anciãos. No entanto apesar disso, na cristandade hoje, a maioria das igrejas escolhe seus anciãos! Perguntamos “De onde eles tomam sua autoridade para fazer isto?” Em nenhum lugar na Bíblia, uma assembléia foi encarregada de uma escolha tão difícil como a de escolher seus anciãos, independente da piedade e inteligência dos que a compõe. A Palavra de Deus diz que eles eram escolhidos pelos apóstolos. Ela diz, “E, havendo-lhes (Barnabé e Paulo) feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido” (At 14:23). Em certa ocasião os anciãos foram escolhidos por delegação dos apóstolos. Tito foi tal pessoa. Ele foi enviado por Paulo para a ilha de Creta com o propósito de ordenar os anciãos. Mesmo assim, sua comissão foi para aquele lugar apenas. Ele não tinha autoridade para ordenar em outra parte, a menos que fosse comissionado pelo apóstolo (Tt 1:5).

A sabedoria de Deus é vista aqui em ter anciãos especificamente escolhidos para uma assembléia. Se fosse deixado para a igreja os escolher, ela poderia ser tendenciosa, escolhendo líderes que favorecessem suas inclinações. Sendo a função de um apóstolo, haveria menos perigo disto.

No caso dos diáconos, no entanto, a igreja local os escolhia. Um caso neste ponto é Atos 6:1-6. Sete homens foram escolhidos pela igreja de Jerusalém para preencherem o lugar dos diáconos (embora não tenham sido chamados diáconos diretamente naquele capítulo), mas eles eram oficialmente apontados para aquele lugar pelos apóstolos. Uma igreja local hoje pode escolher alguns para cuidarem das coisas temporais na assembléia, mas ainda assim, eles não podem ser oficialmente apontados para o ofício de um diácono, porque não existe apóstolo ou delegação apostólica para fazer isto.

Não Existem Apóstolos Hoje Para Apontar Anciãos e Diáconos

O valor completo de uma pessoa ser apontada para um ofício, reside na validade do poder que fez o apontamento. E a Escritura não confere poder para apontar exceto aquele de um apóstolo ou um enviado, que teve de um apóstolo, a comissão para aquele propósito! Mas onde está tal delegação hoje que pode produzir evidência adequada de se ter uma comissão apostólica para o trabalho de apontamento? A Palavra de Deus em nenhum lugar sugere a continuidade do poder de ordenação. Por isso a igreja hoje não tem poder para apontar anciãos/supervisores/guias para seus ofícios, ou diáconos para seus ofícios, simplesmente porque não temos um apóstolo ou um delegado por um apóstolo para fazê-lo.

Percebemos que isso é contrário à crença de alguns cristãos, que pensam que existe apóstolo na terra hoje. A Bíblia, no entanto, indica diferente. Ela diz que a igreja é “edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito” (Ef 2:22). Nesta passagem da Escritura, a formação da igreja é comparada com a construção de uma casa. Ela começa com a colocação da pedra principal a Pedra de esquina (Cristo); então a fundação é posta (os apóstolos e profetas); e finalmente, o edifício se levanta ao qual todo verdadeiro crente é juntado; até que todo o edifício esteja completo na vinda do Senhor. Isso mostra que o lugar que os apóstolos e profetas ocupam na igreja é o de fundação. Eles foram diretamente usados pelo Senhor para estabelecer a igreja no princípio. As epístolas que eles escreveram estabelecem a ordem e funcionamento da igreja: neles a fundação do cristianismo foi assentada. O Senhor não dá mais apóstolos para a igreja porque Ele não está mais construindo a fundação. Ela já foi posta! Na verdade, o edifício está quase completo. Estamos esperando pelas últimas pessoas a serem salvas, para que as poucas últimas pedras (vivas) possam ser colocadas no lugar na construção. O ministério dos apóstolos e profetas ainda permanece com a igreja em suas palavras inspiradas, mas nós não os temos mais pessoalmente na terra (Ef 4:11-13).


Extraído do Livro de Bruce Anstey: A Ordem de Deus para as Reuniões de Adoração

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